Bem-vindos e bem-vindas ao nosso acervo virtual. Boa pesquisa!
QUEM SOMOS
QUEM SOMOS
O Armazém Memória é uma iniciativa de articulação e construção coletiva de um portal na Internet, visando colaborar para o desenvolvimento de políticas públicas, que possam garantir ao cidadão brasileiro o acesso à sua memória histórica, através de Bibliotecas Públicas Virtuais interligadas em um sistema de busca direto no conteúdo.
A construção deste acervo digital tem o objetivo de integrar os inúmeros esforços de guarda, acesso e resgate da memória ligada à história social, política e a luta popular que vivenciamos em nosso país, sendo ao mesmo tempo um desafio para o estabelecimento de uma cidadania plena e o fortalecimento da justiça de transição, buscando na troca de experiência e conhecimento entre as gerações, um país mais justo e respeitador de direitos para todos os brasileiros e brasileiras.
Reunimos de forma digital arquivos, fundos e coleções de documentos, periódicos, recortes de jornais, guias de fontes, mapas, depoimentos, artigos, livros, teses, vídeos, áudios e imagens; obras de natureza histórica, jurídica e educativa com foco nos direitos humanos, cujo conteúdo é de interesse público, sendo patrimônio cultural brasileiro por ser obra científica portadora de referência à identidade, ação e memória de diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos termos dos art. 216, III, da Constituição Federal da República.
Estas memórias e registros sob guarda de parceiros, membros das diversas redes de conteúdos, são agrupadas em bibliotecas inteligentes, através de Centros de Referência Virtual, Filmotecas, Coleções de Imagens e Acervos Pessoais onde a sua principal função é disponibilizar o conteúdo completo dos documentos sob guarda de arquivos públicos, privados, de organizações sociais e acervos pessoais, totalmente indexados e interligados através da tecnologia DOCPRO, criando condições para que a memória histórica do povo brasileiro, que resistiu e resiste a tantas adversidades, fique acessível à cidadania para consulta e estudo de forma livre e gratuita na internet, fomentando a pesquisa em universidades, escolas, casas de cultura, entidades civis, organizações sociais e centros de formação populares espalhados pelo país.
Entendemos ser importante empreender uma ação cultural a partir destas memórias para a efetivação da justiça de transição no Brasil e o conceito do Armazém Memória é um facilitador desta ação, pois garante o acesso tanto a documentação produzida pelo Estado brasileiro, como à versão popular sobre fatos de nossa história, expondo um traço importante da identidade cultural do brasileiro, que é a resistência à opressão e às violências sofridas há várias e várias gerações, favorecendo a busca do direito à memória, verdade, justiça e reparação.
Os projetos estão em constante elaboração visando a inclusão de novos conteúdos nas diversas sessões do portal, a ampliação da rede de conteúdo e o volume de material indexado nas bases de pesquisa nos Centros de Referência Virtuais existentes.
O Armazém Memória é um trabalho que se estrutura em rede, onde o portal na Internet é a soma dos esforços de uma ação coletiva de pessoas e instituições interessadas em preservar, catalogar, disponibilizar e construir uma política pública de acesso à memória nacional e uma ação de direitos humanos a partir da memória histórica.
Nossos agradecimentos a todos e todas que desde 2001 colaboraram de alguma forma com nosso trabalho e aos trabalhadores e trabalhadoras arquivistas, que cotidianamente, muitas vezes de forma silenciosa, proporcionam esse encontro de um país com sua memória histórica.
Em especial saudamos o professor Jaime Antunes da Silva, ex-diretor do Arquivo Nacional, o mais longevo deles, cuja dedicação à preservação e acesso à memória nacional foi de grande inspiração para o trabalho que estamos realizando, tanto pelo exemplo do zêlo e ética no trato da memória de nosso país, como pela formação que nos proporcionou ao longo do período em que atuamos na construção do projeto Memórias Reveladas.
Muitas são as tarefas. Participe conosco.
Marcelo Zelic
Coordenador do Armazém Memória
CENTROS DE REFERÊNCIA
Pesquise no centro temático de seu interesse.
COMO USAR
Brasil Nunca Mais
Documentos sobre a ditadura civil-militar de 1964-1985.
12 bibliotecas com 1.271.053 páginas.
Indígena
Documentos sobre os povos indígenas e a relação com a sociedade.
18 bibliotecas com 2.260.338 páginas.
Luta pela Terra
Documentos sobre questão agrária e a luta camponesa no Brasil.
12 bibliotecas com 1.427.155 páginas.
Movimento Sindical
Documentos sobre sindicatos e a Central Única dos Trabalhadores.
5 bibliotecas com 35.224 páginas.
Criança e Adolescente
Documentos sobre os direitos da criançra e do adolescente no Brasil.
3 bibliotecas com 7.658 páginas.
Paulo Freire
Biblioteca sobre educação libertadora e pedagogia freireana.
1 biblioteca com 5.614 páginas.
Reforma Sanitária
Documentos sobre a saúde no Brasil e o Sistema Único de Saúde.
7 bibliotecas com 41.104 páginas.
Sugestão de Acervo
Envie sugestões de conteúdos para novas inclusões em nossos centros.
marcelozelic@gmail.com
A história é um profeta com o olhar voltado para trás: pelo que foi, e contra o que foi, anuncia o que será.
FILMOTECAS
Conheça os canais desenvolvidos no Youtube pelo Armazém Memória, inscreva-se e entre para nossa comunidade.
Povos Indígenas do Brasil
Videoteca Paulo Freire
Cinemateca Popular Brasileira
Acervo Virtual da Anistia
Videoteca Gregório Bezerra
deOlho TV - Edu Viola
Memórias do Cangaço
Canal Armazém Memória
COLEÇÕES DE INTERESSE
Bibliotecas de apoio. Conteúdos disponibilizados na internet pelas instituições de guarda.
Hemeroteca Digital Brasileira
69.361.152 páginas
Manuscritos
1.381.628 páginas
Coleções de Várias Instituições
136.279 páginas
Museu do Índio
625.421 páginas
Anais de Várias Instituições
57.205 páginas
Coleção Documentos Históricos
45.374 páginas
Revista Conjuntura Econômica
111.851 páginas
Cordelteca
41.412 páginas
Folclore
157.070 páginas
Hemeroteca RADIS (1980-2013)
283.451 páginas
Registros Paroquiais de Terras RJ
11.004 páginas
Revista IHGB (1839-2020)
207.621 páginas
FOTOGRAFIAS
Álbuns e Coleções
DISCOGRAFIAS
ACERVOS PESSOAIS
Cidadania e história. Nossa homenagem aos que não se curvaram frente a injustiça e opressão.
Antonio Cotrim Soares
Indigenista, trabalhou na Fundação Nacional do Índio entre o final dos anos 1960 e início dos 70, quando denunciou o extermínio da população indígena brasileira e se demitiu.
Rômulo Gonçalves
Advogado, ex-presidente da OAB regional Goiás no início da ditadura militar, defendeu centenas de presos políticos e denuciou a tortura no país. Ficou conhecido como Dr. Liberdade.
Edu Viola
Compositor, poeta, músico, ator, diretor musical em teatro e cinema, é também liutaio e luthier. Participou do movimento de contra-cultura nos anos 1960-70. Segue criando.
Raul Amaro Nin Ferreira
Engenheiro e militante político, foi assassinado sob tortura em 11/08/1971 pelo regime militar. Seus familiares lutaram por gerações para desvendar seu assassinato. Conseguiram em 2013.
CONTATO
Para conversar sobre acervos novos e já existentes, enviar sugestões, dúvidas, pedidos de oficinas ou outras mensagens, escreva para nós em: contato@armazemmemoria.com.br
PROJETOS REALIZADOS
Conheça projetos ligados a justiça de transição desenvolvidos pelo Armazém Memória.
BRASIL NUNCA MAIS DIGITAL
O projeto BNM Digit@l traz para a era virtual o acervo do histórico Brasil: Nunca Mais, desenvolvido nos anos oitenta pelo Conselho Mundial de Igrejas e a Arquidiocese de São Paulo. Antes recluso aos arquivos em papel e em microfilme, disponíveis apenas para os pesquisadores com possibilidade de ir a Campinas, Brasília ou ao exterior, esse valioso material passou a ser acessível de qualquer lugar do planeta. Realizado em parceria com o Instituto de Políticas Relacionais e o Ministério Público Federal.
ACERVO VIRTUAL DA ANISTIA.
Este portal vem de encontro à necessidade de promovermos em nosso país um processo de educação pela memória histórica, visando o fortalecimento da democracia e de nossas instituições, para que no Brasil possamos aprofundar a justiça de transição e superar de vez as praticas golpistas e repressoras enraizadas na cultura e prática de vários setores da nossa sociedade. Ditadura nunca mais. Realizado em parceria com o Instituto de Políticas Relacionais e a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.
MEMÓRIA INTERÉTNICA
O Centro de Referência Virtual Indígena, tem por meta contribuir para a construção de mecanismos de não-repetição da violência registrada contra os povos indígenas no relatório final da Comissão Nacional da Verdade publicado em 10/12/2014 no capítulo indígena, bem como estimular processos de reparação, criação da Comissão da Verdade Indígena e o cumprimento das demais recomendações apontadas no relatório. Realizado em parceria com o Instituto de Políticas Relacionais com apoio da Embaixada Real da Noruega.
Memória ativa
O acesso à memória é fundamental para a efetivação da justiça de transição em países como o Brasil, que vive de forma recorrente ciclos econômicos de desenvolvimento embasados em ações violentas promovidas pelo Estado brasileiro.
A memória histórica não é somente a base para a busca da verdade sobre fatos e esclarecimentos de violências. Ela também desvela, nos registros de arquivos, o modo como agem agentes públicos e setores sociais para impor seus modelos de forma autoritária.
Enxergar esses mecanismos criados para a sustentação e ocultação da violência e opressão do Estado é um antídoto: combate a sua repetição no presente e permite o fortalecimento da democracia, por meio da criação de mecanismos distintos que favoreçam a não repetição das graves violações de direitos humanos presentes no Brasil.
A pesquisa histórica também é fonte de documentação probatória para buscar na justiça a reparação devida pela violência sofrida, individual e coletiva. Assim, fortalece o respeito aos direitos constitucionais, à cidadania e aos direitos humanos e a efetivação da justiça de transição para a superação desse modelo excludente e autoritário, que insiste em executar na gestão do Estado tais práticas, ferindo a democracia em nosso país.
ARMAZÉM MEMÓRIA: Coordenação por Marcelo Zelic (in memoriam)
PRÊMIO EM DIRETOS HUMANOS – DHNET
REDE DE CONTEÚDO
ACESSE OS SITES DAS INSTITUIÇÕES LIGADAS À REDE DE CONTEÚDO
As instituiçoes abaixo listadas contribuiram com parte de seus acervos na construção e disponibilização dos conteúdos acessíveis nos diversos centros de referência em desenvolvimento no Armazém Memória desde os inícios do trabalho em 2001.
Arquivo da Prelazia de São Félix do Araguaia
Arquivo Nacional - Memórias Reveladas
Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA)
Associação Nacional de Ação Indigenista (ANAÍ)
Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES)
Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Interlagos (CEDECA Inter)
Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza (CDPDH)
Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados (CEDI)
Centro de Documentação e Informação Científica (CEDIC-PUC)
Centro de Documentação e Memória da UNESP (CEDEM)
Centro de Documentação e Pesquisa Vergueiro (CPV)
Centro de Trabalho Indigenista (CTI)
Comissão Justiça e Paz de São Paulo (CJP-SP)
Comissão Nacional da Verdade (CNV)
Conselho Indigenista Missionário (CIMI)
Faculdade de Saúde Pública - USP
Faculdade Intercultural Indígena (FAIND-UFGD)
Fundação Biblioteca Nacional (BN)
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro (GTNM-RJ)
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB)
Instituto Socioambiental (ISA)
Ministério Público Federal - Justiça de Transição
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)