Uma vez, em fins dos anos 70, eu estava andando com o Luiz Melodia num fusca bege que ele tinha, no Rio de Janeiro. Ele tinha perdido todos os seus documentos, estava sem documento nenhum: nem do carro, nem carteira de identidade, nem CIC, nada. De repente, nos deparamos com uma batida policial. O Luiz nem pestanejou; não se enervou, nem se afligiu. Ele simplesmente desceu do carro, tirou de debaixo do banco do passageiro um compacto com a música “Maria Simplesmente”, dedicada à filha do seu amigo Dro, e a revista “Veja” em que ele aparecia na capa com o Walter Franco, o João Bosco e o Fagner. E disse para os guardas: “Olha, este aqui sou eu, estão vendo? Sou eu aqui na capa. Estou sem documento, mas este aqui sou eu”. Os guardas na hora liberaram. E ele fez uma farta distribuição dos compactos.
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